quarta-feira, 23 de maio de 2012

Visita de estudo ao Museu Nacional de Arqueologia

No dia 18 de Maio, (dia internacional dos Museus), de 2012 fomos ao Museu Nacional de Arqueologia em Belém, com a professora Rosário Marto (a nossa professora de História), a professora Filomena Bernardino (a nossa professora de Educação Visual), a professora Margarida Faria (a nossa professora de Francês e nossa Directora de Turma), a Professora Paula Cravo (a nossa professora de Moral) e mais três professoras que eu não conheço. Connosco também veio o 7º7ª, 7º1ª e uma turma do 6ºano, o 6º2ª. Como chegámos cedo tivemos de esperar pela abertura do museu.


À entrada estava uma estátua que mais tarde nós viríamos a descobrir que era um guerreiro lusitano.



Entrámos no museu e fomos colocar as malas no bengaleiro. Não pudemos tirar muitas fotos por isso vou tentar explicar rigorosamente o que vi. Começámos por ir para a Sala do Tesouro onde havia uma espécie de ombreira por onde nós passávamos que apitou quando passámos, era um alarme para evitar roubos! Começámos por ver umas peças de ouro «enrolado» e depois vimos uns braceletes que se chamavam «vírias» e descobrimos que viriato era o nome atribuído a quem usava vírias (logo o chefe) e não ao tão conhecido guerreiro lusitano Viriato.

A monitora disse-nos para imaginarmos a estátua da porta e disse que nós a íamos adornar. Logo já tinha duas vírias/braceletes. Depois vimos uma espécie de «alfinete de peito» que servia para fechar a capa e uns botões que só serviam para embelezar e não para apertar. Neste momento a monitora disse-nos que quanto mais ouro um chefe/viriato tivesse, mais importante se mostrava. Depois vimos um diadema que se usava a nível da testa e não em cima da cabeça. A nossa estátua já tinha duas vírias, um alfinete de peito, um diadema e três botões (tudo em ouro maciço). Depois vimos a única réplica do museu. Uma peça em ouro maciço que pesava perto de um quilo e quatrocentos gramas! A história da peça é a seguinte: um grupo de alemães esteve cá a fazer uma escavação e encontrou a peça. A peça foi a leilão mas Portugal não a comprou (não se sabe se foi por falta de fundos ou falta de interesse) e a peça foi comprada por Inglaterra que gentilmente a cedeu a Portugal para poder fazer uma cópia. Após isto, mudámos de época. Passámos da época do ouro maciço e trabalhado com formas geométricas para a época do ouro oco, muito trabalhado e mais brilhante. Vimos mais algumas peças e depois fomos ver pedras preciosas.
Relatório elaborado por Filipe Rosa, 7º 3ª.
Depois fomo-nos para a Sala Egípcia onde ouvimos a lenda do olho de Hórus que é: Osíris era irmão e esposo de Ísis, irmão de Seth e pai de Hórus. Seth com inveja do irmão matou-o e cortou aos pedaços. Atirou-o ao longo do rio Nilo. Ísis, a sua irmã e mulher, recolheu todas as partes do corpo e juntou-as de maneira a reconstruir Osíris. Hórus o seu filho prometeu vingá-lo e ao vingá-lo, Seth arrancou-lhe o seu olho esquerdo que passou a ser usado como amuleto protetor pelos egípcios. Vimos também objectos do quotidiano (chinelos, frascos para guardar perfumes, …), escrita hieroglífica em pedra, três sarcófagos (que descobrimos que tinham lá dentro múmias), múmias verdadeiras de animais e estatuetas em forma de sarcófagos e de animais. À saída vimos pedaços de papiro.

Depois fomos fazer colares com amuletos – escaravelho e porcas - a para nos protegerem contra os espíritos malignos tal como estes.



Depois subimos e fomos fazer uma espécie de colares de guerreiros celtas- lúnulas - onde podíamos gravar o que quiséssemos. Eu gravei um «F».
Depois fizemos anéis de noivado e só podíamos fazer 2 por pessoa. Podiam ser quadrados ou redondos, vermelhos, azuis ou âmbar.



Relatório elaborado por Filipe Rosa, 7º 3ª.

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